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30 de julho de 2015

Sobre Cidades de Papel

Esse livro já estava faz tempo na fila em minha prateleira, mas com o lançamento do filme, coloquei ele na frente da fila para ler antes de assistir.

O livro é muito fofinho, uma história encantadora e delicada, no estilo típico John Green que faz tanto sucesso. O mais apaixonante são as frases super inteligentes que te fazem parar para refletir. Me marcou a parte que fala: vivemos em uma cidade de papel, com casas de papel e pessoas de papel. Se você parar pra pensar, é bem profundo e significa muita coisa. Vivemos numa sociedade supérflua, aonde o que é importa não é importante e as coisas importantes são esquecidas.

Margo é a menina perfeita, que primeiro é apresentada com linda e popular e depois vai mostrando a verdadeira personalidade dela, inteligente, misteriosa e determinada.

Já coitado do Quentin, é um menino simples, com vida normal, com sonhos típicos. Ele vê sua vida dando saltos mortais com a aproximação da Margo. Ele é apaixonado por ela desde criança.

Eles vivem uma aventura muito louca juntos e do nada ela some. Ela deixa pistas bem complexas para Quentin encontrá-la. E bota complexo nisso. Só entendi no fim, mais é sacanagem eu contar já.

Assim, Quentin toma coragem e vai atrás dela seguindo as migalhas, e acaba tendo os melhores dias da vida dele ao lado dos melhores amigos.

É uma história bonita, faz você não querer largar o livro um só minuto. Mas, vou ser sincera, o final me decepcionou muito, de verdade. 

Se o filme tiver o mesmo final do livro (e eu espero que não), vai ser péssimo. O fim é muito sem graça, eu nem chamaria de fim, eu chamaria de meio que caminha pro fim. Faltou conclusão, fechamento, explicações, faltou o fim!!!!! John Green, sacanagem com nós, meros mortais!!!! 

Maaaas, a vida continua, ainda amo o jeito de escrever desse autor e as histórias fofas. Só que, meu preferido até agora é "Quem é você Alaska?". Esse sim eu gostaria muito de ver no cinema!


14 de fevereiro de 2014

Como saio desse labirinto de sofrimento?

Se o labirinto é a vida, a única forma de sair dele é a morte. E isso me deixa muito triste. Faz-me pensar que viver nesse mundo é apenas um teste para saber quem merece viver em mundo melhor que esse. Então continuo caminhando nesta trilha de muralhas e curvas sem fim, sem saber o que me espera a cada passo,
podem ser espinhos ou flores, coelhos ou dragões. Seja o que encontrar você precisa lutar e precisa vencer, você não tem outra escolha. Ou mata ou morre. Mata e junto morre um pouco de si mesmo. Não existe mapa, não existem conselhos, não vejo ninguém. Sofro nessa caminhada e estou sempre sozinha. Olho aquele objeto que costumava que fazer sentir segura. Mais não agora. Não nesse labirinto de sofrimento. Aqui você entra sozinho e se sobreviver, também sairá sozinho. A vitória ou a derrota é apenas sua, você é o único que vai sofrer as consequências de suas lutas e escolhas. Mais lembre: ninguém vai te ajudar, ninguém vai torcer por você, ninguém vai ter dó. Você até pode desistir do labirinto no meio do caminho, mais essa escolha é uma estrada sem volta e sem sucesso.

Texto inspirado na leitura do livro: Quem é você Alaska, de John Green.