11 de maio de 2015

Big Eyes - Movie

No Brasil: Grandes Olhos, foi lançado esse ano.

Esse é um filme que me encantou muito, ele conta a história real da artista Margaret Keane que fez grande sucesso em nos anos 50 com seus maravilhosos quadros de crianças com olhos grandes.

Mas, não era exatamente Margaret que fazia sucesso. Quem fazia sucesso mesmo, era seu marido, Walter Keane que vendia as obras da esposa como se fossem dele.

Walter oprimia Margaret dizendo que ninguém jamais compraria obras que tivessem sido feitas por uma mulher, que o cliente sabendo que foi ele quem pintou traria mais credibilidade e mais vendas. A pobre mulher, nos anos 50, se submeteu ao marido e foi deixando que ele a manipulasse.

Em pouco tempo, Margaret estava rica mais não desfrutava do orgulho do sucesso de suas obras. Passava o dia inteiro trancada pintando escondida, nem a filha poderia saber da verdade.

Depois de mais de dez anos nessa situação, Margaret se libertou, fugiu junto com a filha para o Hawai.

O que me encanta nessa história é que podemos ver nitidamente o machismo da época. Se um quadro é bom, que importância faz o sexo ou cor ou mesmo raça de quem o pintou? Margaret era mulher e naquela época isso já era sinônimo de fraqueza. Ela era uma mulher que não confiava no seu taco, submissa, insegura, típico das mulheres da época.


Claro que seu marido era um vendedor nato. Ele tinha lábia, sabia com quem falar, sabia encantar o cliente, sabia manipular as pessoas e era um homem empreendedor. Quando ele viu que as classes mais baixas queriam as obras, ele começou a vender cópias das pinturas por preços acessíveis e fez muito sucesso. O grande erro foi ele nunca ter contado a verdade aos seus clientes, que sua esposa era a grande artista.

Depois de Walter ter tentado matar Margaret e sua filha num acesso de raiva, elas fugiram e recomeçaram a vida. No Hawai, Margaret adquiriu confiança em si mesma e com o apoio da filha foi ao tribunal para provar que as obras eram dela.

Não vou contar o final para que você possa assistir esse lindo filme de Tim Burton. A história é incrível, o filme é lindo, vale a pena!




7 de maio de 2015

Dois botões que salvam vidas

Já que estou falando de moda aqui no blog vou escolher um subtema que tem mais a ver comigo: roupas sociais. Eu particularmente acho mais complicado combinar looks quando o assunto é roupa de trabalho.

No dia-a-dia você pode colocar qualquer calça jeans, uma blusinha e uma sapatilha e já era. Para ir trabalhar num ambiente corporativo você tem que tomar mais cuidado. É preciso prestar atenção nas cores, nos decotes, nas transparências e nas camisas de botões que mostram tudo quando você senta. Para mulher é mais complicado que para os homens, para variar.

O que eu queria falar é de um modelo de camisa social divino que comprei essa semana, comprei quatro peças do mesmo modelo por sinal, uma de cada cor. Esse modelo é especial porque o botão vai de dois em dois, aonde tinha apenas um botão, agora tem um casalsinho de botões.

Mesmo amando, eu não me sentia totalmente confortável com camisa social justamente pelo fato de que ela fica abrindo na altura do peito. Muita gente usa a técnica do alfinete, eu fiz isso várias vezes, mas é zuado. Já fiz o teste e comprei uma camisa bem larga e mesmo assim abria e mostrava tudo o sutiã, principalmente na hora que você senta.

Já esse modelo de dois botões não deixa isso acontecer, tudo fica no seu devido lugar e você fica super confortável, afinal o conforto é o mais importante na hora de se vestir, principalmente para ir trabalhar. Esse modelo é novidade, foi difícil achar dele em Taubaté e geralmente é um pouco mais caro. Dei sorte e achei uma super promoção, então valeu a pena. Se eu conseguir eu faço outro post com as camisas que comprei, mas por enquanto, separei alguns exemplos de camisa de dois botões para você entenderem melhor e se inspirar.














4 de maio de 2015

Eu e a Moda, um dilema

Eu odeio moda.

Mentira gente. Alguns dizem que sim, mas não é, vou explicar um pouco para vocês.

Há alguns anos atrás eu amava moda, se você observar os posts mais antigos do blog ainda tem alguma coisa sobre o tema. 

Embora eu nunca tivesse grana para andar 100% na moda, eu sempre tinha alguma peça tendência no guarda-roupa, mesmo que fosse apenas uma para usar no fim de semana. E eu era fascinada com isso, lançou a nova pulseira X que está na moda, eu necessitava. A bota tal é a que vai usar no inverno, eu aloprava a minha mãe para comprar (na época em que eu não trabalhava ainda). A cor do verão é laranja, e aos poucos meu armário ia enchendo de laranja. Está na moda pintar a ponta do cabelo de rosa, é eu já fiz isso...

Enfim, a típica adolescente que quer ser alguém e estar sempre na moda mais não tem dinheiro suficiente pra isso.

Ao longo dos anos fui crescendo e amadurecendo, a faculdade ajudou muito nesse ponto. Percebi então que a moda é a maior invenção do capitalismo, ela é escravizadora e manipuladora. Ela te deixa infeliz, te faz pensar que se você não tem aquilo você não é ninguém, que se você usa o modelo do ano passado você é um nada. Tudo isso por dinheiro, porque a bota comum é baratinha mas a super bota que vai bombar nessa estação custa uma fortuna. Sendo que tudo é bota e tudo vai aquecer o seu pé.



Então pensei, que diferença faz se fulano pensar que estou "mau vestida" ? E por "mau vestida" quero dizer "fora de moda". O que isso vai mudar na minha vida? Por que a opinião do outro importa tanto assim? Apenas a opinião daqueles que amo importam pra mim, os outros não fazem a menor diferença. 

Por essa linha de raciocínio fiz algumas mudanças. Agora quando vou me vestir ou comprar alguma roupa eu penso: É barato? É confortável? Combina com o meu tipo de corpo? É da cor que eu gosto? eu achei bonito?

Esses são os pontos que analiso ao comprar uma peça hoje. Parei de comprar porque tava na moda ou era a tendência da estação, parei de usar simplesmente porque está todo mundo usando. Se vocês querem usar esse sapato cheio de franja horroroso, pode usar, tá na moda, eu acho feio, minha opinião. Mas de você gosta, USE, não se importe com a minha opinião, seja feliz!

E é isso, eu curto moda, adoro assistir desfiles e ler sobre moda da internet e livros, acho muito interessante, desde que você não se torne um escravo da moda, ela é bem legal, então seja consciente.

Comecei a banir saltos altos, afinal nenhum nesse mundo é confortável. Comecei a escolher calças e blusas que combinam com o meu corpo apenas, pode passar anos mas aquele modelo de calça é o que vai ficar um xuxu no meu corpitcho (se eu não engordar ou emagrecer demais). Você pode até me ver usando alguma peça tendência, mas pode ter certeza que é porque ela é confortável e me faz sentir bem. E desde que comecei a pensar dessa forma, me sinto muito mais feliz com minhas roupas e meu corpo, e meu cartão de crédito agradece já que as compras compulsivas diminuíram.

Afinal, quem faz a MODA, sou EU! Faço a minha moda!