22 de março de 2018

Turtles all the way down

Em português “Tartarugas até lá embaixo”. Comprei esse livro aqui nos Estados Unidos em inglês pois adoro esse autor, John Green, já li vários livros dele no Brasil. Achei que seria uma boa pra praticar leitura em inglês pois Green escreve de uma forma bem clara.


Pra mim foi decepção do começo ao fim. Simplesmente o livro mais boring que ja vi na vida. Tédio, demorei 3 meses pra conseguir terminar e só não parei de ler pois tenho horror de deixar um livro pela metade. A cada página virada eu tinha a esperança de que ia melhorar e a estória ficaria mais empolgante, porém nada. Personagens chatos, que não nos envolvem, que não se envolvem, a personagem principal é boring com a doença mais boring do mundo que por mais que ele tente explicar a doença dela ainda não fica claro e não cativa o leitor. 


Não consegui amar os personagens e torcer por eles como acontece em outros livros. Não fiquei curiosa pra saber o que ia acontecer depois pois simplesmente não tinha nada de interessante acontecendo. Não passei horas a fio lendo ou passei o dia pensando na hora que pudesse ter um tempinho pra ler, e eu gosto de livro que me deixe curiosa e empolgada.




Não consigo tem pensar qual seria o clímax da história pois só vejo uma linha reta do começo ao fim. Espero que não façam um filme desse livro pois seria o filme mais chato de todos. Sorry John Green mas você me decepcionou dessa vez, eu esperava muito mais. Boa sorte pra próxima.

15 de novembro de 2017

Primeiras impressões de uma brasileira nos USA


Quando decidi embarcar nessa aventura meu lema era: Tenha a mente aberta! Eu sabia que absolutamente tudo seria diferente e eu teria que ser bem cabeça aberta para viver em outro mundo. Mas algumas coisas aqui realmente são muito diferentes e difíceis de entender ou acostumar, mas algumas coisas me chamaram mais atenção...


PIMENTA X DOCE
Alguém me explica por que tudo aqui ou é muito apimentado ou é doce? Não da pra entender. O paladar norte americano é bem diferente do brasileiro. E todo mundo aqui me acha louca de ficar colocando sal em tudo. Além disso eles basicamente comem muito doce no café da manhã comos muffins, waffles, pancakes, etc.

ALMOÇO NA HORA DA JANTA?
Você já deve ter ouvido falar que aqui a comida mesmo é de noite. Mas é tão difícil adaptar o corpo pra se acostumar com isso. Eu ralei, mas hoje já até consegui acostumar. No almoço geralmente como um sanduíche ou algo rápido (que eu geralmente comeria na janta no Brasil) e na janta é a comida de verdade como carnes, arroz, macarrão, salada, etc.

TRÂNSITO
É bem diferente. Porém, esquisito. Como explicar o trânsito de Atlanta? Só vendo para entender. Prefiro mais dirigir aqui do que no Brasil, e não porque aqui não tem buraco na rua mas pela forma como as ruas são arquitetadas e o trânsito organizado, é muito mais inteligente e faz muito mas sentido.

BABY DRIVER
Quando eu estava no Brasil achava o máximo que aqui podia dirigir com 16 anos. Na verdade com 15 anos já se pode pegar uma permissão para dirigir. Não consigo me acostumar vendo crianças no volante.

PRIVADA
Alguém me explica pra que serve aquele buraco na provada dos banheiros públicos?

EDUCAÇÃO
Pessoas educadas, as pessoas te cumprimentam na rua sem te conhecer, os vizinhos na rua todos te dão oi mesmo sem saber quem você é, no Brasil meus vizinhos passavam com a cara virada pra não ter que falar oi.

COMÉRCIOS: Clientes independentes
É, aqui a gente faz tudo sozinho! Se vira moleque. Nada de frentista pra colocar gasolina pra você, você vai ter que sair do carri no meio da neve num frio da p#*&@ pra colocar gas.

CASAS
As casa aqui são inteirinhas feitas de madeira, é muito estranho ver casas em construção e ver como uma casa fica pronta tão rápido. E eles colocam protetores para abafar o som e o frio nas paredes, bem interessante.

Eu poderia ficar para sempre aqui falando sobre as diferenças da terra do Tio Sam, porém essas foram as que mais me marcaram ao princípio, em breve contarei mais sobre segundas impressões de quem já mora há um tempo aqui.


14 de abril de 2017

Porque decidi ser Au Pair



Acho que o primeiro post precisa falar sobre isso. Você precisa entender como vim parar na terra do Tio Sam, muitos falaram que sou louca, outros que sou corajosa e outros falaram pra eu não voltar nunca mais. A verdade é que escolhas e acontecimentos me trouxeram até aqui e vou tentar explicar um pouquinho sobre os motivos que me levaram a tomar essa decisão.



1. MERCADO DE TRABALHO
Sem dúvida foi o maior motivo que me levou a tomar essa decisão. Ano passado o Brasil estava um caos (acho que ainda está), pessoas sem emprego, grandes empresas em crise, economia do país quebrada. Eu tinha acabado de me formar, meu estágio tinha prazo de validade, a empresa que eu trabalhava estava demitindo muita gente e eu não seria efetivada. Fiquei meses procurando empregos, mandando currículos, fazendo algumas entrevistas e nada. Eram poucas as vagas, poucas empresas contratando e muitos desempregados aplicando. Sou jornalista, trabalho com comunicação, é uma área bem complicada, ainda mais para quem acabou de sair da faculdade.

2. INGLÊS
Esse é o motivo que leva 99,9% das pessoas aos Estados Unidos para cuidar de crianças. Aprender inglês. Perdi muitas oportunidades de emprego porque não tinha inglês fluente. Sempre amei esta língua, já fiz cursinho, já estudei, tinha um nível bom mas eu era bem travada para falar e escrever, portanto não tinha como colocar no currículo "inglês avançado". E só vivendo em outro país mesmo para pegar fluência, ouvindo inglês 24hs por dia e se virando para dar um jeito de transmitir o que você quer falar.

3. VIDA
A vida estava empacada para ser bem sincera. Estava uma rotina entediante e eu gosto de desafios e coisas novas. Não havia expectativas de mudanças, as coisas estavam ruins em casa, eu estava sempre apertada porque não tinha um salário bom e eu não conseguia ver uma luz no fim do túnel. Eu estava sem rumo, nada me animava, tinha terminado a faculdade e não sabia o que fazer da vida, sem dinheiro pra pós, sem emprego bom, país em crise. Depois que me inscrevi no au pair a vida voltou a ser excitante, eu podia sonhar com uma vida melhor e com mudanças.

4. SONHO
Quem nunca sonhou em um dia visitar o mais mais poderoso do mundo, Estados Unidos da América? Acho que parte de mim jamais iria se perdoar se eu não tivesse feito esse intercâmbio, se eu não arriscasse. Sempre quis conhecer a América do Norte, mas não só conhecer e sim morar, mesmo que por pouco tempo. E eu cheguei a desistir desse sonho muitas vezes e por muitos motivos.

Basicamente eu estava buscando uma mudança de vida, e funcionou, hoje minha vida virou de ponta cabeça, absolutamente tudo mudou, tudo está diferente agora, estou há 2 meses nos Estados Unidos e posso dizer que atingi já todos esses objetivos que me fizeram vir aqui. Tenho um trabalho que me divirto muito e que é sempre desafiador e diferente, tenho um padrão de vida e um salário muito melhor do que tinha no Brasil, tenho tempo livre pra mim, meu inglês melhorou muuuuito mas pretendo melhorar ainda mais, minha vida estabilizou e eu estou muito feliz e tranquila, realizando sonhos todos os dias e sentindo o tempo todo que estou dentro de um filme.

Thank you guys!

13 de abril de 2017

2017 começou agora

Faz muito tempo que não apareço por aqui.

8 meses para ser mais precisa.

A vida mudou, e muito. Eu estava vivendo um caos, correria e problemas para resolver o tempo todo, sempre muito cansada, sempre sem tempo e sem fazer uma das coisas que mais gosto: escrever.

Conversando com um amigo hoje eu comecei a pensar, poxa, escrever é algo que está na minha veia desde sempre, e faz quase oito meses que não escrevo nada!!!!!!!

Bom, agora a vida se estabilizou, por enquanto, e só agora sinto que o ano realmente começou pra mim, portanto pretendo estar mais presente aqui contando minhas aventuras e divulgando meus textos.

Para quem ainda não sabe, estou agora morando nos Estados Unidos, portanto tenho muito coisa legal pra contar, fiquem de olho aqui!

E para finalizar este post e dar início a volta de textos aqui, escolhi a foto da minha despedida, meu último dia no Brasil, dia 05 de fevereiro de 2017, junto com minha família que amo <3



See you soon!

1 de agosto de 2016

O Nascimento de um sonho

Demorou, mas saiu a nossa revista, o nosso TCC, o nosso sonho. Faz mil anos que gostaria de postar aqui e falar sobre esse projeto incrível que mudou minha vida e a da Hellen!

Estou obesa na foto, afinal foi tirada em novembro de 2015 e em uma das fases mais estressantes e de saúde ruim da minha vida, mas vamos voltar a falar de coisa boa.

Nosso projeto foi uma revista feminina chamada DONNE, voltada para o público do Vale do Paraíba, a ideia era que ela se parecesse com uma revista profissional nacional como as grandes que existem por aí como Marie Claire, TPM, Glamour, etc. Podemos dizer que atingimos o objetivo e tiramos 10, fechando a época da faculdade com chave de ouro.

Fizemos essa revista 100% por nossa conta, não terceiramos nada, apenas a revisão de texto (que ajudamos também). Fizemos todo o esqueleto, todas as matérias, todas as entrevistas, todas as fotos, todas as edições e a diagramação de todas as páginas e isso nos enche de orgulho! Confira então abaixo o nosso bebê e diga o que achou! <3


29 de julho de 2016

Primeirooooooooo post de 2016

Cheguei muito mega atrasado aqui no blog para este ano. Sorry!
Mas a vida está insana, coisa loucas aconteceram e a rotina deu reviravoltas.
Nesse meio tempo a inspiração e vontade de escrever e ler sumiram completamente. Quase não li dois livros ainda esse ano e não sei o que deu em mim.
Agora as águas se acalmaram e pretendo estar aqui de volta.
Posso dizer que nesse primeiro semestre de 2016 me transformei em uma nova pessoa. Espero que melhor e mais preparada para os desafios da vida. Let's go!

15 de novembro de 2015

It's time to change

Amanheceu, e nada é mais como deveria ser. As coisas mudaram e o meu mundo girou. A rotina se esvaiu em meio as turbulências e as incertezas ganharam dimensões estrondosas. Passado, presente e futuro. Estou vivendo em três tempos sem saber distinguir a realidade. Olho para trás, para o agora e para a frente e não me encontro, não sei aonde estou.

O que fui, o que sou, o que serei ? As vezes vejo caminhos demais e as vezes vejo uma muralha barrando o caminho, mas em ambos a dúvida toma conta, a frustração inunda a alma e não encontro uma resposta. Ser isso ou aquilo? Qual caminho seguir? O que eu quero? Esse caminho existe?

Mudei de casa, de cabeça, joguei fora o peso morto. As vezes é preciso ter coragem e agir de modo insano. Pensar demais diminui as forças da loucura. O mundo está de cabeça pra baixo, mas não era assim que sempre deveria ter estado? Sempre vivi ao contrário, e agora finalmente estou do outro lado, mas sem saber pra onde seguir. Do lado de cá tudo é tão diferente. Eu sou eu, você é você, quem somos nós afinal? Mudei a vida e agora aguardo que ela me mude. E aguardo o futuro com suas surpresas.

O que pensar? O que ser ? O que fazer? Aonde encontrar respostas? Como equilibrar tanto peso em uma balança com limite máximo definido? São muitas perguntas para tamanha nulidade de respostas.

Estou cercada. A relva me sufoca e eu não consigo ver. Não vejo sua alma, não vejo o caminho. Não exergo nada além do óbvio. Um tipo de cegueira. Tantas doenças. Tantos problemas. Tanto stress. Tantas incertezas. Tanta coisa cobrindo meus olhos e eu não consigo ver. Eu olho para o horizonte e só vejo a relva me cercando. Eu fico parada mas sei que não deveria. Eu busco. Eu anseio. Eu me sufoco tentando encontrar respostas que ainda não existem.




11 de novembro de 2015

Sobre internet e ética

Na internet pode tudo. Lá é o local perfeito para postar, compartilhar e opinar sobre o que quiser, um local totalmente livre para todas as ideias e vontades. Mas só que não é exatamente assim. A web é sim um lugar livre de censura, porém não é um local que se possa fazer o que bem entender. Existem limites que devem ser respeitados.



E pensando nisso, a presidente Dilma Rousseff sancionou o Marco Civil da Internet no dia 23 de abril de 2014. O objetivo deste marco é estabelecer regras, direitos e deveres no ambiente virtual.

Este marco é muito importante pois regulamentou juridicamente os conteúdos na web, pois infelizmente muitos ainda pensam que online pode-se fazer ou falar qualquer coisa. Um exemplo disso que estourou recentemente foi o caso de uma mulher que postou nas redes sociais uma foto de uma mãe com um dos seios de fora amamentando a filha enquanto andava de bicicleta. A legenda da imagem começava assim: “Pobre fazendo pobrice”, seguida de um longo discurso sobre a amamentação em público ser um gesto tipicamente de pessoas sem condições financeiras.

O post foi “apedrejado” pelos internautas e em poucas horas teve milhares de compartilhamentos. E a dona do post se viu obrigada inclusive de excluir a tal publicação. Mesmo com o post fora do ar, a imprensa continuava a divulga-lo, afinal, virou notícia. E neste momento se abre um grande espaço de discussão. Até onde vai o limite do que pode ou não ser colocado na internet? O Marco Civil citado nos ajuda a entender um pouco sobre a disciplina do uso da internet, sendo que uma delas é a proteção da privacidade e a proteção dos dados pessoais, na forma da lei. O Artigo 7º garante que o usuário tem assegurado o direito da inviolabilidade da intimidade e da vida privada, sua proteção e indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

A autora do post da amamentação provavelmente não tinha ciência dessa lei, afinal ela feriu a privacidade de uma terceira pessoa ao divulgar uma foto pessoal sem autorização e ainda com uma legenda discriminatória como aquela. A publicação era algo que faltava com respeito, dignidade e privacidade de uma pessoa, e mesmo assim, milhares de usuários da web e sites de notícias continuaram compartilhando e repostando o conteúdo mesmo após o mesmo ter sido excluído da plataforma.

Tanto a imprensa quanto a população deveriam ter mais respeito e dignidade com o próximo, não é porque estou em ambiente online que posso ferir o outro da forma que bem entender. A mídia principalmente, deveria agir com ética respeitando a lei e a cidadania e não replicar conteúdos ofensivos.

9 de novembro de 2015

Acabooooooooooou o TCC

O dia mais aguardado do ano já chegou e já passou voando! No dia 1º de janeiro de 2015 eu já tinha uma certeza na vida: de que o ano passaria voando. E eu estava certa. O motivo? O belíssimo e temido Trabalho de Conclusão de Curso.

Terminar a faculdade e fazer esse trabalho gera uma mistura e confusão de sentimentos enormes. Você quer que a data chegue logo pra acabar logo esse stress mais ao mesmo tempo você quer mais tempo para fazer e melhor do seu trabalho e corrigir mais e mais detalhes.

Foram tempos difíceis, praticamente abandonei o blog e minha vida social. Tive crises de stress, de gastrite, de raiva, de loucura e tudo que tive direito.

Mas, tanto trabalho e suor foram recompensados ao pegar na mão o meu (e da minha amiga Hellen) bebê impresso. O sonho de materializou e virou realidade. Não tem prazer e orgulho maior de ter conseguido, de ter feito como sempre sonhamos, de ter superado as barreiras e enfrentado todas as dificuldades e ter conseguido entregar o TCC na data correta. YES WE CAN! YES, WE DID IT!
Pretendo postar muito mais sobre o meu TCC aqui no blog, aguardem!!

Minha orientadora, Profª Edilene Maia, minha parceira do TCC, Hellen Souza e eu na entrega do TCC.