15 de novembro de 2015

It's time to change

Amanheceu, e nada é mais como deveria ser. As coisas mudaram e o meu mundo girou. A rotina se esvaiu em meio as turbulências e as incertezas ganharam dimensões estrondosas. Passado, presente e futuro. Estou vivendo em três tempos sem saber distinguir a realidade. Olho para trás, para o agora e para a frente e não me encontro, não sei aonde estou.

O que fui, o que sou, o que serei ? As vezes vejo caminhos demais e as vezes vejo uma muralha barrando o caminho, mas em ambos a dúvida toma conta, a frustração inunda a alma e não encontro uma resposta. Ser isso ou aquilo? Qual caminho seguir? O que eu quero? Esse caminho existe?

Mudei de casa, de cabeça, joguei fora o peso morto. As vezes é preciso ter coragem e agir de modo insano. Pensar demais diminui as forças da loucura. O mundo está de cabeça pra baixo, mas não era assim que sempre deveria ter estado? Sempre vivi ao contrário, e agora finalmente estou do outro lado, mas sem saber pra onde seguir. Do lado de cá tudo é tão diferente. Eu sou eu, você é você, quem somos nós afinal? Mudei a vida e agora aguardo que ela me mude. E aguardo o futuro com suas surpresas.

O que pensar? O que ser ? O que fazer? Aonde encontrar respostas? Como equilibrar tanto peso em uma balança com limite máximo definido? São muitas perguntas para tamanha nulidade de respostas.

Estou cercada. A relva me sufoca e eu não consigo ver. Não vejo sua alma, não vejo o caminho. Não exergo nada além do óbvio. Um tipo de cegueira. Tantas doenças. Tantos problemas. Tanto stress. Tantas incertezas. Tanta coisa cobrindo meus olhos e eu não consigo ver. Eu olho para o horizonte e só vejo a relva me cercando. Eu fico parada mas sei que não deveria. Eu busco. Eu anseio. Eu me sufoco tentando encontrar respostas que ainda não existem.




11 de novembro de 2015

Sobre internet e ética

Na internet pode tudo. Lá é o local perfeito para postar, compartilhar e opinar sobre o que quiser, um local totalmente livre para todas as ideias e vontades. Mas só que não é exatamente assim. A web é sim um lugar livre de censura, porém não é um local que se possa fazer o que bem entender. Existem limites que devem ser respeitados.



E pensando nisso, a presidente Dilma Rousseff sancionou o Marco Civil da Internet no dia 23 de abril de 2014. O objetivo deste marco é estabelecer regras, direitos e deveres no ambiente virtual.

Este marco é muito importante pois regulamentou juridicamente os conteúdos na web, pois infelizmente muitos ainda pensam que online pode-se fazer ou falar qualquer coisa. Um exemplo disso que estourou recentemente foi o caso de uma mulher que postou nas redes sociais uma foto de uma mãe com um dos seios de fora amamentando a filha enquanto andava de bicicleta. A legenda da imagem começava assim: “Pobre fazendo pobrice”, seguida de um longo discurso sobre a amamentação em público ser um gesto tipicamente de pessoas sem condições financeiras.

O post foi “apedrejado” pelos internautas e em poucas horas teve milhares de compartilhamentos. E a dona do post se viu obrigada inclusive de excluir a tal publicação. Mesmo com o post fora do ar, a imprensa continuava a divulga-lo, afinal, virou notícia. E neste momento se abre um grande espaço de discussão. Até onde vai o limite do que pode ou não ser colocado na internet? O Marco Civil citado nos ajuda a entender um pouco sobre a disciplina do uso da internet, sendo que uma delas é a proteção da privacidade e a proteção dos dados pessoais, na forma da lei. O Artigo 7º garante que o usuário tem assegurado o direito da inviolabilidade da intimidade e da vida privada, sua proteção e indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

A autora do post da amamentação provavelmente não tinha ciência dessa lei, afinal ela feriu a privacidade de uma terceira pessoa ao divulgar uma foto pessoal sem autorização e ainda com uma legenda discriminatória como aquela. A publicação era algo que faltava com respeito, dignidade e privacidade de uma pessoa, e mesmo assim, milhares de usuários da web e sites de notícias continuaram compartilhando e repostando o conteúdo mesmo após o mesmo ter sido excluído da plataforma.

Tanto a imprensa quanto a população deveriam ter mais respeito e dignidade com o próximo, não é porque estou em ambiente online que posso ferir o outro da forma que bem entender. A mídia principalmente, deveria agir com ética respeitando a lei e a cidadania e não replicar conteúdos ofensivos.

9 de novembro de 2015

Acabooooooooooou o TCC

O dia mais aguardado do ano já chegou e já passou voando! No dia 1º de janeiro de 2015 eu já tinha uma certeza na vida: de que o ano passaria voando. E eu estava certa. O motivo? O belíssimo e temido Trabalho de Conclusão de Curso.

Terminar a faculdade e fazer esse trabalho gera uma mistura e confusão de sentimentos enormes. Você quer que a data chegue logo pra acabar logo esse stress mais ao mesmo tempo você quer mais tempo para fazer e melhor do seu trabalho e corrigir mais e mais detalhes.

Foram tempos difíceis, praticamente abandonei o blog e minha vida social. Tive crises de stress, de gastrite, de raiva, de loucura e tudo que tive direito.

Mas, tanto trabalho e suor foram recompensados ao pegar na mão o meu (e da minha amiga Hellen) bebê impresso. O sonho de materializou e virou realidade. Não tem prazer e orgulho maior de ter conseguido, de ter feito como sempre sonhamos, de ter superado as barreiras e enfrentado todas as dificuldades e ter conseguido entregar o TCC na data correta. YES WE CAN! YES, WE DID IT!
Pretendo postar muito mais sobre o meu TCC aqui no blog, aguardem!!

Minha orientadora, Profª Edilene Maia, minha parceira do TCC, Hellen Souza e eu na entrega do TCC.